A segurança digital se tornou essencial para clínicas que lidam com informações sensíveis de pacientes. Conheça os principais riscos e veja como adotar medidas eficazes de proteção contra ataques cibernéticos.
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Escrito por ·
Júlia Putini
O ambiente de saúde lida diariamente com dados extremamente sensíveis, desde informações pessoais até prontuários eletrônicos e dados financeiros. A vulnerabilidade dessas informações atrai criminosos digitais que veem no setor uma oportunidade lucrativa.
O Brasil sofreu 550,550 ataques no primeiro semestre de 2025, segundo levantamento realizado pela NetScout Systems. Isso representa um aumento de 54% em relação ao semestre anterior, em que foram contabilizados 357.422 ataques.
Esses indícios reforçam que clínicas com exposições digitais não estão fora do escopo dessas fiscalizações e que precisam agir preventivamente. Veja a seguir quais são os principais riscos e como prevenir.
Principais ameaças digitais enfrentadas por clínicas
Entre os riscos mais recorrentes no setor de saúde, destacam-se:
Ransomware/criptografia maliciosa: hackers sequestram dados e exigem resgate para liberar o acesso.
Phishing: ataques de engenharia social que enganam colaboradores para obter senhas ou dados sigilosos.
Vazamento de dados clínicos: exposição indevida de prontuários, diagnósticos ou históricos de pacientes.
Falhas de autenticação e controle de acesso: senhas fracas, contas compartilhadas, permissões excessivas.
Infraestrutura vulnerável: redes mal isoladas, dispositivos desatualizados e falta de segmentação de rede.
Erro humano: cliques equivocados, abrir anexos suspeitos, não seguir orientações de segurança.
Essas ameaças comprometem não apenas a operação, mas também a reputação e a confiança dos pacientes.
Boas práticas de proteção digital para clínicas
Para mitigar os riscos, aqui estão medidas práticas que podem (e devem) ser adotadas:
Criptografia de dados: proteção de informações em trânsito e em repouso;
Controle de acessos: restrição baseada em níveis de permissão;
Backups regulares: cópias externas atualizadas e testadas;
Treinamento de equipes: conscientização contra phishing e más práticas;
Auditorias periódicas: revisão de protocolos de segurança e conformidade;
Assinaturas digitais e eletrônicas: maior segurança e validade jurídica na gestão documental;
Atualizações contínuas: manter equipamentos e ferramentas sempre corrigidos.
Esse cenário se conecta a outras frentes da gestão. Organizações que já aplicam práticas de previsibilidade para evitar crises e adotam estratégias de eficiência operacional tendem a estar mais preparadas também para lidar com riscos digitais.
A cibersegurança deixou de ser um detalhe técnico e se tornou um pilar estratégico para clínicas. Investir em proteção digital significa garantir continuidade operacional, evitar sanções e, acima de tudo, preservar a confiança dos pacientes.

Escrito por
Júlia Putini
Especialista em conteúdo e marketing da Tivita.