Conheça os principais relatórios mensais que permitem acompanhar desempenho financeiro, operacional e clínico, auxiliando a tomada de decisões baseadas em dados.
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Equipe Tivita
Para antecipar riscos, otimizar recursos e aprimorar processos para pacientes e equipe, o segredo é monitorar três áreas-chave com regularidade: desempenho financeiro, eficiência operacional e qualidade do atendimento.
A seguir, descubra quais relatórios para cada uma dessas áreas não podem ficar fora da sua rotina mensal e como ajudam você a tomar decisões com base em dados.
1. Desempenho financeiro e fluxo de caixa
Manter a saúde financeira da operação exige muito mais do que acompanhar o saldo em conta. É essencial ter visibilidade sobre entradas e saídas de dinheiro todos os meses, identificar atrasos que possam comprometer a liquidez e garantir previsibilidade nas receitas.
Fluxo de caixa operacional: mostra entradas e saídas do mês e previne surpresas;
Contas a receber e dias de recebimento: ajuda a identificar atrasos que comprometem liquidez;
Índice de cobrança no ponto de atendimento (point‑of‑service cash collections): monitorar esse indicador é crucial para melhorar o fluxo de caixa, reduzir custos de cobrança posterior, diminui risco de inadimplência e aumentar previsibilidade financeira.
2. Eficiência da receita e processos fiscais
A forma como a receita é processada e registrada impacta diretamente na agilidade e rentabilidade da operação. Controlar prazos, custos e índices relacionados ao faturamento evita desperdícios, reduz trabalho repetitivo e fortalece a previsibilidade de recebimentos. Relatórios nessa área ajudam a identificar gargalos, corrigir falhas nos processos fiscais e melhorar a performance do ciclo de receita como um todo.
Tempo e custo de processamento de reembolso: quanto menor, mais eficiente a operação fica;
Taxa de negação de autorizações e reivindicações: alta taxa indica falhas que geram desperdício;
Receita líquida coletada versus receita líquida esperada: diferencia onde há perda de valor no ciclo.
3. Indicadores operacionais e atendimento
Os indicadores operacionais revelam a experiência de pacientes e funcionários da clínica. Ao acompanhar dados sobre tempo de espera, ocupação de recursos, qualidade percebida e segurança é possível mapear para, depois, aprimorar processos e entregar um atendimento cada vez mais eficiente. Entre os parâmetros que podem ser medidos estão:
Tempo médio de espera dos usuários: fundamental para diagnosticar gargalos e insatisfação;
Taxa de readmissão ou retorno desnecessário: melhora em educação e continuidade de cuidados;
Aproveitamento de ocupação e turnover de sala ou leito: avalia produtividade do espaço físico;
Índice de satisfação ou Net Promoter Score (NPS): capta percepção real do serviço prestado, essencial para melhorias contínuas;
Taxa de eventos adversos: diretamente ligada à segurança e à reputação;
Avaliação de resultado no cuidado: painel comparando situação pré e pós-intervenção, trazendo base para aperfeiçoamento clínico .
Consolidar esses relatórios mensalmente permite uma gestão sólida alinhada à realidade financeira, operacional e clínica. Eles atuam como um radar administrativo, captando sinais, antecipando problemas e oferecendo direção para melhorias consistentes.

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