Descubra estratégias eficazes e permitidas para divulgar o trabalho de psicólogas, respeitando as normas do CFP e aproveitando o potencial do marketing para crescer de forma ética e estratégica
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O marketing digital é hoje um dos principais caminhos para conectar profissionais da saúde com quem mais precisa de cuidado. Segundo dados da TIC Domicílios 2023, 84% dos brasileiros acessam a internet e, entre os principais usos, estão buscas por informações de saúde (Cetic.br).
Para psicólogas, isso representa uma enorme oportunidade: ser encontrada por pacientes no momento em que buscam ajuda. Mas, diferente de outros setores, a divulgação de serviços psicológicos é regulamentada por normas éticas específicas.
O que é permitido e vedado: regras do CFP
O principal documento que regulamenta a publicidade de serviços psicológicos é a Resolução CFP nº 1/2009, complementada por atualizações mais recentes, como a Resolução CFP nº 11/2018. Algumas das diretrizes mais importantes são:
O que é permitido:
Informar seu nome completo, CRP, especialidades e formas de contato;
Divulgar conteúdos informativos e educativos nas redes sociais;
Compartilhar artigos, vídeos e postagens que ajudem a população a compreender temas ligados à saúde mental;
Anunciar que está oferecendo atendimentos, incluindo atendimento online.
O que é proibido:
Publicidade sensacionalista, como promessas de cura ou garantias de resultado;
Exposição de pacientes, mesmo com autorização;
Uso de depoimentos de pacientes ou avaliações públicas;
Divulgação de valores de consultas ou promoções comerciais (como “pacote de sessões”);
Indução ao consumo de serviços psicológicos de forma apelativa.
A íntegra das normas pode ser consultada no site oficial do CFP.
Estratégias de marketing permitidas e eficazes para psicólogas
Mesmo com essas restrições, há uma ampla gama de estratégias que podem (e devem) ser utilizadas para construir autoridade, gerar visibilidade e conquistar pacientes com ética. Veja algumas práticas recomendadas:
1. Produção de conteúdo informativo
Publicar conteúdos educativos sobre saúde mental é uma das formas mais eficazes de atrair pacientes. Blogposts, vídeos curtos, infográficos e lives sobre ansiedade, depressão, relacionamentos, luto e autocuidado são exemplos de conteúdos que podem gerar valor real para a audiência — e credibilidade para a profissional.
2. SEO para profissionais da psicologia
A otimização para mecanismos de busca (SEO) ajuda a aumentar a visibilidade do seu site ou blog. Usar palavras-chave como “psicóloga em [nome da cidade]”, “atendimento psicológico online” ou “terapia para ansiedade” de forma natural nos textos é uma boa prática para ser encontrada por quem está procurando ajuda.
3. Presença nas redes sociais
O Instagram e o LinkedIn são ótimas plataformas para psicólogas. No Instagram, é possível educar e criar conexão com o público por meio de carrosséis, stories e vídeos. No LinkedIn, a construção de autoridade se fortalece com artigos e participações em discussões relevantes.
4. E-mail marketing com conteúdo
Embora menos usado por psicólogas, o envio de newsletters com conteúdo informativo pode fidelizar pacientes e manter o relacionamento com a audiência de forma ética.
5. Parcerias com outros profissionais da saúde
Trocas de conteúdo e indicações mútuas com médicos, nutricionistas e outros especialistas são estratégias válidas e alinhadas com o código de ética, desde que respeitem o sigilo e não envolvam comissionamento.
Automatizar tarefas é estratégico e ético
Apesar das restrições à publicidade, as psicólogas podem (e devem) usar a tecnologia para organizar e otimizar a gestão do consultório. Com ferramentas como a Tivita, é possível:
Automatizar agendamentos e confirmações de consultas;
Organizar o prontuário eletrônico com segurança e sigilo;
Enviar lembretes automáticos aos pacientes;
Controlar o faturamento;
Emissão de recibos de forma automática.
Essas automatizações não só economizam tempo, como melhoram a experiência do paciente e aumentam as chances de retorno. E, ao contrário da publicidade direta, esse tipo de tecnologia não fere nenhuma norma ética, apenas favorecendo boas práticas clínicas.
O equilíbrio entre ética e visibilidade
Fazer marketing na psicologia não é, nem deve ser, uma disputa por atenção. Mas sim uma forma de ampliar o acesso, democratizar o conhecimento e permitir que mais pessoas encontrem apoio profissional qualificado. Ao aplicar estratégias baseadas em informação, ética e tecnologia, psicólogas conseguem crescer com segurança, sem abdicar do compromisso com o cuidado.
Para isso, vale contar com parceiros que entendem as particularidades da saúde e oferecem soluções sob medida para o seu dia a dia, como a Tivita, que coloca sua clínica no piloto automático.

Escrito por
Júlia Putini
Especialista em conteúdo e marketing da Tivita.