Investimentos bilionários em healthtechs e inteligência artificial mostram que clínicas precisam se adaptar para manter eficiência, reduzir perdas e melhorar a experiência do paciente.
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Escrito por ·
Júlia Putini
A saúde digital deixou de ser promessa de futuro para se tornar parte do presente. Soluções baseadas em inteligência artificial, plataformas integradas e healthtechs estão transformando a forma como gestores e pacientes interagem com a saúde privada no Brasil e no mundo.
Segundo o World Economic Forum, o setor global de healthtechs deve atingir US$ 504 bilhões até 2025 E o interesse de investidores comprova esse movimento: no primeiro semestre de 2025, startups de saúde que usam inteligência artificial captaram US$ 8,2 bilhões em aportes, com foco em soluções que reduzem o trabalho administrativo e otimizam processos clínicos.
Esses números mostram uma migração clara de capital: o dinheiro está indo para ferramentas digitais que conectam setores antes fragmentados, como convênios, financeiro, atendimento e agendamentos.
O que esse movimento significa para clínicas
Redução de tarefas manuais
Preencher guias, solicitar autorizações e acompanhar status são exemplos de processos que podem ser automatizados. Isso reduz falhas humanas e libera a equipe para atividades de maior valor.Integração entre áreas críticas
Quando convênios, financeiro e agenda conversam entre si, há menos ruídos, maior previsibilidade e mais segurança no planejamento. Possuir relatórios mensais de gestão e acompanhar indicadores integrados é essencial para a saúde financeira.Maior previsibilidade de fluxo de caixa
Ao automatizar a checagem de autorizações e guias, clínicas conseguem identificar negativas rapidamente, antecipar recebíveis e evitar perdas financeiras.Melhor experiência para o paciente
Pacientes valorizam conveniência: lembretes digitais, confirmações de consulta via WhatsApp e comunicação rápida reduzem faltas em consultas. Isso fortalece o vínculo e aumenta a fidelização.
Exemplos reais
Na Tivita, dois exemplos reais mostram como esse movimento global se reflete no dia a dia:
A Júlia, Agente Digital especializada em conversão de agendamentos no WhatsApp, atua respondendo em segundos. Ela também agenda, confirma, cadastra pacientes e reduz significativamente o número de mensagens perdidas.
A Tais, Agente Digital especialista em convênios médicos, solicita autorizações, preenche guias e acompanha status automaticamente, reduzindo glosas e aumentando a previsibilidade do faturamento.
Esses exemplos mostram como a inteligência artificial aplicada à saúde não é apenas tendência global, mas realidade concreta que já gera resultados no Brasil.
Claro que essa transformação também exige atenção. É preciso considerar um investimento inicial em tecnologia e treinamento da equipe, bem como uma adaptação cultural, para que colaboradores incorporem novas práticas. O desafio, no entanto, é proporcional à oportunidade. Quem se antecipa colhe os resultados primeiro.
Paciente mais exigente
Outro fator decisivo é o perfil do novo paciente. Estudos mostram que consumidores da área da saúde estão cada vez mais conectados e esperam que a jornada seja rápida, sem burocracia e com opções digitais. A percepção de valor hoje não depende apenas do atendimento humano, mas também da experiência digital oferecida.
Cada interação inicial é determinante para a retenção e é preciso apostar nas estratégias certas para transformar o primeiro contato em fidelização.
O capital global está migrando para inteligência artificial e plataformas integradas. Para clínicas, isso significa que o momento de agir é agora. Ignorar essa onda pode significar perder competitividade, enquanto adotar soluções digitais garante previsibilidade financeira, eficiência operacional e pacientes mais satisfeitos.

Escrito por
Júlia Putini
Especialista em conteúdo e marketing da Tivita.